domingo, 19 de outubro de 2008

QUINQUAGÉSIMAS-NONAS

Durante anos, meio a sério meio a brincar, fui ameaçando o meu barbeiro que um dia ia à máquina zero. Fazia-o mais para ver se o homem se enervava com a diminuição de negócio que tal operação acarreteria. Ele sempre a dizer que se recusava, meio a sério meio a brincar. Eu a dizer-lhe que era um prestador de sreviços, que tinha por obrigação corresponder à encomenda do cliente e tal. E tal, e tal, e tal. Anos a fio. Agora, por ironia cruel do destino, tive mesmo de ir à máquina zero, antes que a máquina zero da natureza me possuísse.

1 comentário:

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

as prioridades mudam. desta vez e para já, ficou apenas mais cool :-)voltará a crescer!

Vim aqui para lhe dizer que hoje parece que é "o dia do poeta". :-)

ps- detesto efemérides, dai não o assinalar