Tenho uma relação estranha com os dias da semana. Odeio as segundas-feiras. Cheira-me a nostalgia da liberdade que exerci no fim de semana. Cheira-me a trabalho, o que só é grave quando trabalhamos naquilo que não gostamos, o que já me aconteceu. Os osso rangem-me sonoramente, parecendo rodas afundadas na areia a tentar sair. Adoro as sextas-feiras. É um dia de expectativa, de promessas, de anúncio de dois dias de liberdade, quando não tenho de trabalhar ao fim de semana, a condição mais deprimente a que um humano se pode prestar. A não ser que trabalhe no que goste. Isto era assim. Agora, nunca sei a que dia da semana me encontro, visto que para mim tanto pode ser fimde semana às terças e quartas, como às quintas e sextas. Eu sou o meu calendário. Não existem diponíveis agendas no mercado para vidas assim.(Fotografia daqui)
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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